quinta-feira, 14 de junho de 2012

domingo, 10 de junho de 2012

Respostas

"- E como posso escrever o que não seja o que esta doendo.
A cada letra um escape
A cada escape um desabafo, um grito, uma lágrima
E passam dias, semanas, meses e quase um ano, se não importasse  não duraria tantas horas. "

E sua vida passa assim, ela vive com lembranças remotas...de um dia o que foi intenso
O que se passa agora?
Ela vive uma realidade que lhe oferece uma sensação boa, mas ainda falta muito o que construir.
E se lhe é boa porque ela chora?
Um choro amargo que lhe diz que tudo que esta na mente esta confuso.
Por vezes seu escape esta na nitida embriaguez de um bom e solitario vinho
Ja cansou de ser acompanhada e de ter perguntas inuteis e ideias desconexas

Passeia por entre verdes, sua casa com uma arvore central e ela a rodar e abraça-la e aquele olhar a lhe fitar por entre livros, ela entra e beija aqueles olhos.....um gosto amargo de vinho sobe a garganta e abre os olhos com dor de cabeça, corre pra (per)seguir seu atraso.

Mais uma semana igual, corredores, comentarios, óculos escuros e tragadas
Investidas patéticas de meninos que nem viraram homens e de homens que se comportam como meninos.
Ja ha rumores de que ela gosta do mesmo sexo. Ja faz tempo e ninguem consegue nada com ela.
Se concentra ao maximo nas aulas e faz um esforço maior ainda nas conversas de pós, prefere olhar as ondas acompanhada de sua caneta e um velho caderno.

E a cada fim de dia tenta jogar seu grito ao rio, uma prece a Terra e parte. Mémorias insoluveis.